Resumos da Serie Açores Futsal por José Araújo
Este fim-de-semana disputou-se mais uma jornada da 3.ª divisão série Açores de Futsal em São Miguel. Tive a oportunidade de me deslocar ao mais recente pavilhão da Ponta Garça e observar o encontro entre as equipas do CE Vila Franca e a Fonte de Bastardo da ilha Terceira.
Jogo bastante emotivo com incerteza no resultado com a Fonte Bastardo muita agressiva nos primeiros minutos com boas transições. E foi na marcação de um livre direto com barreira, e com falha na barreira do CE Vila Franca, que a Fonte Bastardo inaugurou o marcador. Os vila-franquenses tiveram inúmeras ocasiões ao longo na 1ª parte para empatar o jogo, tendo a Fonte de Bastardo anulado uma flagrante e “cortado” a bola em cima da linha de golo e outras defendeu bem no seu quadrado.
Na 2ª parte foi os Terceirenses ao marcar dois golos baralharam as contas aos vila-franquenses. Foi então com uma boa recuperação que o Clube Escolar marcou três golos empatando o jogo como lhe competia. Ficando moralizados com os golos as transições rápidas começaram a resultar e fizeram o 4 – 3 e ainda enviaram uma bola ao poste.
Quem não marca sofre e os Terceirenses empataram o jogo nos minutos finais. Não conformados com o empate o Clube Escola apostou no GR avançado, não tirando proveitos da sua superioridade.
Foi um empate a 4 – 4 somando ambos os conjuntos um ponto, num jogo de fim de época.
Quanto à dupla de arbitragem Bruno Abreu e Mário Nunes da AF de Lisboa, realizaram um trabalho sem qualquer reparo de maior.
Já no pavilhão da Escola Secundária da Lagoa que o Capelense recebeu o Matraquilhos FC a contar para mais uma jornada da Série Açores da 3ª divisão. Com os Terceirenses a carimbar o jogo com uma vitória para a 2ª divisão nacional.
Foi o Capelense que tomou a iniciativa do jogo e Rui rematou dos 6 metros forte para boa defesa do GR do Matraquilhos. E num boa transição que André Flores rematou forte e abriu o ativo para o Capelense.
O Matraquilhos na marcação de um livre sem barreira falha, mas Elton brilha, fazendo uma defesa apertada para canto. No segundo livre Fabinho não perdoou e empatou o jogo.
E foi Rui do Capelense que também não concretizou em golo um livre direto sem barreira faltava jogar 1: 59, para o termo da 1ª parte, pelo que o resultado veio para o intervalo empatado a um golo.
Dando o mote de querer vencer que Emanuel do Capelense, faz o segundo golo após a marcação de um livre direto com barreira. O Matraquilhos poucos minutos depois faz o empate por intermédio de Ferreira numa transição rápida, com a incerteza no marcador. Faltando 8: 15 o Matraquilhos atingiu as cinco faltas dificultando assim o seu desempenho.
Foi o Capelense com duas perdidas, uma na marcação de uma grande penalidade por Heldinha, e outra num livre direto sem barreira de Varela. Num jogo muito pensado por parte do Capelense e numa transição de André Flores para Sisse resultou num remate ao lado. A partir dos 5 minutos finais os Matraquilhos passaram a jogar com o GR avançado por intermédio de Fabinho. Nos segundos finais o caso do jogo, jogador do Matraquilhos caiu na área e o árbitro a assinalar grande penalidade contra o Capelense, com muitos protestos dos jogadores do Capelense pois estávamos no minuto final e Fabinho transformou no 3 – 2 com que terminou o jogo . No pavilhão fiquei com duvidas do lance, mas devido ao local onde estou não me permite ter uma certeza. Após o jogo contatei o GR Diogo e o jogador Emanuel foram perentórios em afirmar que não fizeram qualquer falto sobre o adversário, fica aqui a dúvida do resultado.
Quando à dupla de arbitragem da AF Setúbal Marco Marino e Ricardo Brito, este último já vi fazer muito melhor nesta ilha, pelo que deve analisar a sua postura e corrigir muitas coisas que esteve mal durante este jogo.
Texto e fotos de José Araújo