Final da Taça de São Miguel em Juniores Clube Escolar de Vila Franca do Campo venceu

Realizou-se no dia 3 de maio a Final da Taça de São Miguel em Juniores Masculinos.
Frente a frente estiveram, o Clube Operário Desportivo e o CE Vila Franca do Campo.
O Complexo Desportivo da Ribeira Grande foi o palco do evento onde se assistiu a uma excelente partida de futsal, muito disputada, tendo para tal o equilíbrio como nota dominante.
A vitória acabou por sorrir aos Vila-Franquenses que arrancaram um triunfo por 4 – 0 com 1 – 0 ao intervalo. Com este triunfo, o CE Vila Franca do Campo sucede à Atalhada FC e faz assim o pleno após já ter conquistado o Campeonato e a Taça de Honra.

Foi o Operário que deu o mote com o remate forte de André Rocha para boa defesa de Alberto Furtado do Clube Escolar. Mas quem não marca sofre e num ataque do CE Vila Franca e num bom passe por alto de Nani para Aléxis, este ficou em frente do GR Norberto, driblou-o e rematou para golo estava feito o 1 – 0 e único nesta 1º parte.

Os lagoenses a fazerem boas triangulações mas quase sempre interceptadas pelos defensores, tendo Diogo Santos numa boa transição rematado cruzado à barra, e na marcação de um livre directo com barreira “chutou” forte para boa defesa de Alberto. Diogo Santos jogador possante com bons recortes técnicos, em poucos minutos foi capaz de tudo, cortou uma bola com a mão, sendo advertido, e noutra jogada cometeu uma falta mais dura sobre um adversário e Nuno Estrela não mostrou o 2º amarelo = vermelho. O treinador Vitor Santos e seu pai, fazendo uma boa leitura do jogo substituiu-o para dar mais tranquilidade ao grupo.

Na 2ª parte ambas equipas a resguardar muito bem a bola fazendo passes curtos com remates de grande perigo. E ainda eram decorridos 6 minutos e a primeira expulsão por duplo amarelo a “Nani” do CE Vila Franca. Em inferioridade numérica os Vila-franquenses não sofreram qualquer golo por demérito do adversário. A pressão dos lagoenses era notória nesta 2ª parte, e num ataque dos lagoenses e Valério do clube Escolar rasteirou um adversário próximo da aérea de grande penalidade e o árbitro Nuno Ribeiro considerou que este cortou uma jogada prometedora e expulsou-o do jogo. Foi em superioridade numérica que o Operário criou inúmeras ocasiões de golo, uma num bom cruzamento de André Rocha para Jorge Ponte, falha golo certo, e outra a bola foi cortada em cima da linha de golo por um defesa.

Com o aproximar do termo do jogo o Operário acusou a sua falta de sorte, e o jogo começou a ser mais agressivo por ambos os conjuntos. E numa falta dura à margem das leis do jogo de Jorge Ponte do Operário sobre um adversário próximo da área, e o árbitro Nuno Ribeiro interrompeu o jogo e exibiu vermelho directo, tendo este jogador ainda pontapeado um seu adversário que estava no chão quando se dirigia para os balneários, uma acção menos digna de um atleta em formação.

A partir deste momento do jogo o clube Escolar acercou-se melhor do jogo marcando mais três golos por intermédio de “Miku” que bisou e outro de Filipe Coelho que fechou o resultado em 4 – 0 para o CE Vila Franca do Campo.

Operário - José Raposo e Norberto Raposo GR, Paulo Micael, Dario Costa, Diogo Santos, Paulo Morais, Acácio Medeiros, Rafael Ponte, Jorge Ponte, André Rocha, Carlos Pacheco, João Sousa.

Treinador – Vitor Santos

CE Vila Franca – Alberto Furtado e Paulo Medeiros GR, Filipe Coelho, Valério Bolarinho, Pedro Carreiro, Marco Martins “Nani”, Aléxis Bolarinho, Pedro Maçaroco “ Miku”.

Treinador Nuno Martins

Quanto à arbitragem de Nuno Estrela e Nuno Ribeiro, já os vi fazer melhor, tiveram influência negativa neste jogo, provocando um atraso de cerca de 20 minutos à hora marcada, porque um dos árbitros teve de se deslocar do Ginetes, quando outros estavam livres e presentes nesta final como espectadores.

Texto e fotos de José Araújo